UM POETA

UM POETA
nas viagens de minha mente brotam sentimentos... ora saudáveis, ora insanos... mas sempre e sempre vão brotar... sentimentos que deixam tranparecer um Anderson que nem sempre quer se mostrar, mas que insiste em escrever... deixando-se ver, tocar e sentir... através das letras. Que me traduzem os sentimentos da alma...

quinta-feira, 15 de março de 2012

(In)descrevendo-te



Hoje é teu dia, sua primavera chegou! Homenageá-la com palavras, poemas, seria uma tentativa inútil de tentar demonstrar sua beleza. Beleza esta não externa, mas interna; a que vem do coração. Admirada és pela tua singular beleza de anja, beleza externa, digo. Mas a interna poucos conhecem. Muitos a amam, outros lhe odeiam pelos mesmos motivos… não suportam ver tua liberdade, e ao ver em você tudo o que queriam ser e ter lhe agridem sem ao menos dar-lhe chance de defesa! Mas outros lhe admiram e amam; e estes, tenho certeza, são muitos mais!

Hoje não tenho palavras… falta-me a escrita! E hoje também não quero tê-las… apenas quero falar-te o quão és importante pra mim e nossos filhos. Quão valiosa és pra nós! Diante de tudo que és, apenas em pensar descrever-te já me encabula. Portanto hoje eu não quero palavras, não as tenho, não cabem… não existem.

Quero apenas dizer e demonstrar o quanto te amo…
Você é para mim e nossos filhos a bussola, o norte…
És mãe, esposa, amante, anja e mulher
A mulher!

Anderson Luiz de Souza 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Um singela homenagem




MULHER, SERENA BRAVURA

Mãe, esposa, amante, mulher…
Uma por vez ou todas numa só!
Lua, terra, natureza, água; todas mulher.
Humanidade singular, ambiguidade plena!
Especial és para nós, primeiro és mãe; depois mulher.
Rainha? Sim! De seus filhos, de seu homem, de seu lar e do mundo!

Serena como um anjo, cuida com amor de todos que ama,
Entregas-te de corpo e alma, não importando a dor e o preço.
Rasgado o coração, resiste a dor com indelével força e amor…
Entender suas lágrimas é impossível a nós,
Nossa simplicidade humana de macho, não nos permite.
Anjo bondoso, anjo sereno, choro molhado; és tu mulher!

Bravura mostras quando necessário brigar pelos teus,
Rainha que se transforma em guerreira
A palavra é sua espada, no olhar a força que nos alcança…
Vence apenas com estas armas… vens de onde?
Ubcéolo com o vinho sagrado do teu sagrado a nos servir,
Runfão é o homem, só encontrando prazer em teu cálice.
Anja, Lilith, menina, mãe… és mulher, nada mais…

Anderson Luiz de Souza

  Especial para Anja_Arcanja (minha esposa), Priscila Anjo, Vivian Dias, e Paula Soraya

domingo, 26 de fevereiro de 2012

VIVIAN DIAS, A MULHER.



Vivian, Vivy, dias… dia, luz do sol!
Iluminas com tua beleza irradia luz, a luz.
Vivian Vivy luz dos dias faz brilhar e brilhas.
Irradiante beleza feminina, de mulher,
Ainda que eu falasse a língua dos anjos
Não poderia descrever tal beleza, pois és singular!

Dias de luz é o que vejo em ti, a luz da alegria de viver…
Irradiante beleza feminina, és mulher!
Amar, viver ser feliz… assim vives, assim sonhas.
Simplesmente, nada mais, és feliz.

Ainda que eu falasse a língua dos anjos, és um anjo!

Menina, mulher, singular, plural; apenas és!
Unicamente bela e alegra, transmite-nos sua sede,
Linda sede de viver! Viver Vivian, viver Vivy, viver Dias.
Homenageá-la com tão simples versos? Mereces mais…
Eu não saberia sobre o que dizer para descrever tal beleza
Resoluto concluo, basta-me dizer: és mulher, um anjo…

Anderson Luiz de Souza

sábado, 18 de fevereiro de 2012

EU SOU UMA PRETERIDA (By Anja_Arcanja)


Me converti era recém casada aos 22 anos na batista (brasileira) ultramegahipertradicional [sic] aprendi que deveríamos querer aceitar a deus, no caso, o famoso (e erroneamente interpretado) "Eis que estou a porta e bato...",  em conflito com os dogmas impostos eu e meu esposo migramos  para a batista nacional (renovada). Bom até aí tudo bem os sermões eram parecidos, mas ao ingressar no seminário da instituição é que fui conhecer de fato sobre o tema PREDESTINAÇÃO.  Para minha surpresa, mais da metade dos professores (a maioria pastores) eram calvinistas, o que não se refletia em seus respectivos sermões no púlpito (coisa de manipulador mesmo, ou de medroso, sei lá). Então, pude no seminário escolher (???) a qual doutrina seguir. Me tornei calvinista, me senti eleita! SOU PREDESTINADA!  Mas afinal, todos somos! Uns eleitos e outros preteridos.  Mas ainda não satisfeita, busquei entender  mais a fundo e mais e mais… e hoje cheguei a conclusão de que, apesar da doutrina calvinista ter mais base (bíblica), Calvino foi um equivocado e Armínio um perturbado!

Bom, concluo dizendo que sim! EU SOU UMA PRETERIDA, não sou eleita dentro dos moldes da instituição! Não creio na bíblia como sendo a palavra de deus (não consigo conceber como uma palavra viva pode ser retida em papel e tinta), não intento alcançar ser salva, antes, eu quero viver. E viver bem! Comer, beber, dançar, dar e receber prazer... Amar... Viver!

Porque o deus que a igreja prega está longe de poder salvar alguém de algo, se é que há "algo" para que possamos ser salvos deste "algo" (perdoa a redundância). A igreja com seus dogmas é uma instituição falida, com um deus falido, fraco e manipulável. O deus da igreja está morto! Sendo assim, de nada ele pode me salvar e mesmo se este tal deus tivesse o poder de salvar-me, eu não ia querer! Mesmo que este deus insistisse falando que já tinha determinado "antes da fundação do mundo” eu não aceitaria, não aceitaria jamais ser salva pelo deus da igreja!

Anja_Arcanja

Eu Sou Uma Preterida (Rozana Anja_Arcanja) / CC BY-NC-ND 3.0

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Menino Felipe Rian Bebê...continue ajudando. veja as fotos



Felipe sofre de hemangioma tumoral não sei nada sobre esta doença, mas sei que se não fizermos algo para ajudar não se sabe o que pode acontecer, pois o quadro tem se agravado (vide fotos com a evolução da doença). Por isto estamos nos mobilizando, vários blogs já aderiram a campanha em prol de Felipe. Vamos unir nossas forças em prol de nosso próximo através deste veículo poderoso que é a internet. COMTRIBUA! Juntos somos fortes! Contamos com suas orações (pois a cirurgia é complicada e de alto risco) e como suas doações.

Já arrecadamos 4mil reais, mas ainda faltam 6mil reais, pois a cirurgia custa 10 mil reais e não é coberta pelo SUS (uma vergonha para nosso país), por isto, conclamo a você meu leitor e amigo que contribua, ajude, sensibilize-se. Você blogueiro, ajude a divulgar aderindo a campanha pró Felipe.  Insira o banner da campanha em seu blog/site. Convide seus amigos, divulguem todas as redes sociais que tem acesso, vamos mobilar a internet em prol da cirurgia do Felipe! ELE CONTA COM VOCE!

Sua doação deve ser feita em uma destas duas agencias:
Caixa Economica Federal.
Agência: 0758 
Operação: 013 
Número da conta: 00019246-9
*Conta em nome de Rafaela Morgana Diniz Freitas (Mãe de Felipe)

Banco do Brasil : AGENCIA: 0128-7 CONTA: 10.770-0 - JOÃO BATISTA DANTAS (TIO DO GAROTO)

Blog administrador-geral da campanha: Livre Voz Do Povo (link)



 aparentemente normal...




O quadro vai se complicando...
                                 Não dá para não se comover...aparentemente normal
                       O sorriso de quem TEM FORÇA para viver
Paz ao seu coração,
Gratos.
Anja e Anderson

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vida e morte… será?

Vida e morte… será?




A uma vida que não quero viver,


A uma morte que não quero morrer,


A uma vida que nela só o cheiro da morte me alumia…


A uma vida que não quero morrer, nem na morte viver…






A uma vida que só a morte é certa, 


A uma vida incerta que de certa nada resta.


A uma sombra na luz, e esta que sombra me guia?


A uma vida nas sombras, morte e vida, que me espera?






A uma morte que não quero morrer,


A uma vida que não quero viver,


A uma vida que só a morte é certa…


Vidas que não quero viver, nem nesta vida morrer…






Nem nesta morte chegar,


Antes a Luz encontrar…


Luz que sei! Habita em mim.


Ou talvez não… será?…






Anderson L. de Souza 


Morte e vida… será? (outra face...)



A uma vida que sei que encontrei,


A uma morte que sei, não terei!


A uma morte que na vida não virá!… Será?


A uma vida que a morte não levará






A uma morte que se perde na vida,


A uma vida que a morte não encontra,


A uma morte que era certa, mas sempre incerta.


A uma vida que era incerta, mas se fez certa.






Aquela Luz brilhou no caminho,


A luz brilhou…


A vida veio em mim viver…


A morte não virá…






Anderson L. de Souza 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Uma carta aberta aos pais (um lamento e um alerta pela morte do pequeno do David)

Uma carta aberta aos pais (um lamento e um alerta pela morte do pequeno do David)


     Esta semana um acontecimento trágico ocorrido dia 22 quinta feira, colocou fim à vida do pequeno David, fato este que me abalou profundamente, talvez porque eu tenha um filho da mesma idade, mas não só por isto, mas por eu ser humano e estar sempre aprendendo a comungar da dor de meu próximo. Quero primeiro prestar minhas condolências à família do pequeno David e dizer a seus pais que não sou capaz de alcançar a dor pelo qual eles estão passando. É algo inimaginável que só quem sente sabe a dor que causa tamanha perca. Inda mais sendo da forma que foi, com a arma do próprio pai. Amado, receba meu abraço, sou militar e por isto sei como é ter uma arma em casa, embora eu não mais possua uma.
                Bom não quero alongar-me nesta carta que é um lamento e um alerta a nós pais, não quero jamais que esta carta venha a ser interpretada como oportunista, mas um lamento e um alerta de um pai que poderia estar passando pela mesma dor.
                Quero fazer um alerta para que nós pais estejamos sempre vigilantes com o que nossos filhos têm visto na televisão, na net e principalmente nos vídeo games, pois é sabido como isto pode influenciar de forma negativa uma criança. Eu tendo um filho com esta idade, não consigo ver como uma criança em tão tenra idade pôde ou pode conceber tamanha agressão, não só contra a sua professora, mas principalmente contra sua própria vida.
Outro fato que me chama a atenção é o motivo especifico que o levou a tal atentado contra aquela professora propriamente dito, pois já é de conhecimento que são três professoras. Fico me perguntando, porque contra aquela e não contra a primeira ou a segunda que estiveram na sala antes? Bom, não quero acusar a professora sem sequer conhece-la (espero que esteja bem e em plena recuperação), mas como tenho dois filhos nem escola pública sei bem como funciona e como as professoras tratam seus alunos. Na escola onde meus filhos estudam tivemos que nos dirigir à direção da escola para que mudasse meu filho caçula de sala, isto porque o simples fato da professora fazer um pedido se transformava em ordem para ele, a ponto do pequeno (apenas sete anos) chorar caso não fosse possível atender ao pedido (ordem) da professora (cito como exemplo, pedidos de prendas e coisas assim para que os alunos levassem para escola). O medo de meu filho fez com que eu observasse com mais atenção como a professora tratava não só meu filho, mas também a outros alunos. E confesso fiquei estarrecido com o que vi. E é para isto que eu quero chamar a atenção, para que nós pais possamos perceber qualquer mudança de comportamento de nossos filhos, pois em alguns casos, o buylling  vem da educadora e não de colegas de classe, é lamentável mas é esta a dura realidade das escolas publicas.
Termino esta carta fazendo um pedido a nossos governantes para que olhem para nossas crianças que são o futuro de nosso país e invistam mais em educação e que escolham professores aptos para o ensino e que além de mestres sejam humanos.
Deixo uma pergunta:
Como será o futuro de nosso país se não houver uma mudança radical nas mentes de nossos governantes?
Aos pais do pequeno David digo que nada pode aplacar tal dor, sei que se sentem abandonados por Deus, mas na verdade só Ele pode ajudar a superar tamanha dor.
De um pai que muito se comoveu com este trágico acontecimento,

Anderson Luiz de Souza.



                

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Uma carta de repúdio aos pastores e a igreja



 

            Tenho recebido de muitos pastores e amigos evangélicos por e-mail e através de minhas redes sociais, pedidos para que assine eletronicamente um abaixo assinado (feito por vários pastores, cito entre eles o pastor Silas Malafaia), contra a tão discutida PL122. Quero deixar claro e em poucas palavras minha postura em relação à posição que a igreja (dita noiva de Cristo), tem tomado em relação a este assunto.
            Discordo totalmente e penso que a igreja tem agido de forma não só imprudente, mas tola, intolerante e separatista. Pergunto aos amados pastores e aos membros que insistentemente discutem comigo chegando à loucura de agredir a minha família (por meios de mensagens e e-mails que recebo), com palavras torpes e de baixo calão, se algum dia esteve preocupada ou envolvida na conversão destes hereges homossexuais? Seria esta a postura que Cristo tomaria? Pergunto aos amados pastores (que infelizmente terei que fazer algo que eu prometi a mim mesmo jamais tornar a fazer, mas que se faz necessário nesta amarga carta que escrevo), os muitos que se encontram acima de seu peso ideal, pois bem, pergunto aos pastores (glutões e beberrões), aos pastores que em sua maioria se preocupam em como arrancar mais ofertas e dízimos de sua membresia e pregam engodo e mentiras, distorcendo a Palavra em favor próprio, escondendo as verdadeiras nuanças da infindável Graça Divina, se Cristo agiria como os senhores têm agido e levado a maioria da igreja a agir? A igreja está preocupada em ganhar vidas ou em dizer e apontar o que é pecado? Só nos falta agora escolher a quem Deus deve perdoar e remir com o Sangue de seu precioso filho, Jesus, o mesmo que comia e bebia com pecadores (chegou a ser chamado de glutão e beberrão por conta disto), este mesmo Jesus, perdoou a uma prostituta, quando a lei era clara em apontar-lhe os erros e sentenciá-la ao apedrejamento. Agora percebo algo, JESUS FOI CHAMADO DE GLUTÃO e BEBERRÃO! Então meus amados pastores, os senhores também podem ser chamados assim, não é mesmo? Se meu mestre foi, porque eu também não posso ser? (perdoem-me a ironia, mas um sorriso sarcástico surgiu em meus lábios). Mas voltemos ao cerne, busco lembrar quando foi que Jesus usou de repúdio e negou-se a curar, amar e perdoar aos excluídos. Entre seus discípulos havia pescadores, cobradores de impostos, mas não havia fariseus (a única classe que realmente tirava Jesus do sério), e para mim a igreja de hoje tem agido da mesma forma que os fariseus agiam! Apontando os erros dos outros, julgando, faltando apenas dizer ao próprio Deus a quem ele deve ou não “deixar” entrar na nova Jerusalém ou céu, como queiram.
            Penso que a igreja deve estar envolvida na evangelização, em levar as boas novas, estar envolvida em causas humanitárias, ajudar aos necessitados. Mas não! A igreja não se preocupa com os mais necessitados de seu próprio meio, vai se preocupar com os de fora? (rsrs) jamais!
            Penso que se continuarmos com esta postura ridícula, poderemos fechar as portas após o horário do começo dos cultos e por uma placa com os dizeres: - IGREJA SANTA REUNIDA, UM GRUPO FECHADO QUE NÃO TEM MAIS LUGAR PARA PECADORES! Certa vez lembro-me de ter participado de um culto onde um missionário se travestiu de mendigo e um membro da igreja (não sabendo que era um missionário querendo trazer uma mensagem de como a igreja trata os excluídos), ofereceu-lhe dez reais para que ele fosse embora! É isto que somos? Foi para isto que Deus me elegeu e chamou desde antes da fundação do mundo? Para ser um acusador e só preocupar-me com meu umbigo? Minha benção? Hoje começamos com abaixo assinado contra gays, amanhã não se aceita usuário de drogas, depois de amanhã a quem excluiremos de nosso seleto e santo meio?

            Sinto-me forçado perguntar: - Onde foi que a igreja escondeu o Jesus que aceitava o perfume de prostitutas? Que comia e bebia com pecadores? Que perdoava os pecados? Onde a igreja escondeu o Jesus que viveu sua humanidade se misturando em meio a todos, sendo tocado e tocando, e não como João Batista que se isolou no deserto?
            A igreja de hoje prega Jesus, mas se isola como João Batista! Pensem nisto.

Anderson L. de Souza

PRISCILA ANJO




Priscila, menina, pastora, mulher… anjo!
Rebelde, és como Lilith, não se deixa domar…
Indelével desejo crescente em ti… o saber,
Saber agir, saber viver, saber pensar… pensar!
Conceitos e preconceitos se esfacelam ante ti.
Linda menina, menina mulher.
Aurora do saber, brilho do luar, Priscila…
Aurora do luar… brilho do saber… anjo…
Negarás tua fonte a outrem? Não!
Jesus! Ele é tua fonte, tua aurora, teu saber…
Onde todos veem a Lei, teus olhos alcançaram nele, graça.

Anderson de Souza
                             

domingo, 28 de agosto de 2011

ROZANA BAT ZION

                                      
Rozana, Bat Zion, anja ou arcanja? Qual teu nome?
Ou talvez melhor, pra que nomes? És mulher... E anja!
Zion...  Sião. Fortaleza! És mulher, és mãe, és filha... 
Arcanja, sensualidade é teu nome, porém és muito mais!
Nunca abandona uma luta, jamais desiste de seus sonhos.
Anja forte, mulher frágil. Emocionalmente frágil. Mulher-anja!

Bat... Filha. És isto! Filha de Sião, do Altíssimo Deus, Bat Zion!
Anja_Arcanja, Rozana Bat Zion. Pra que estes nomes? és menina, coração de mulher!
Traduzir-te é impossível! Menina-anja, arcanja-mulher.

Zion...  Sião. Fortaleza! És mulher, és mãe, és filha... 
Impossível descrever tamanha sensualidade, apenas nos resta render.
Olhar-te, admirar-te, ter você. Nada mais. Ter você...
Nada mais importa. Qual teu nome? Teu nome é mulher. A mulher!


Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Volte ao mar... (Anderson L. de Souza)

Volte ao mar...


Volte ao mar...

 
Sou um poeta sem a letra,
Sou uma mente sem a razão.
Coração que bate impulsos,
Impulsos frios, vazios e vãos.

Amargurado por não ouvir,
Não sentir e não ver...
Min’alma segue assim,
Sem saber como perdi você.

Devaneios e ilusões, nada mais!
Lembranças mórbidas...
Coração que bate insólito,
Amargurado por não ouvir...

Alma inquieta e incansável,
Coração que bate sôfrego,
Não desistas! Volte ao mar...
Mesmo sendo sombrio e lôbrego,

Volte ao mar... Apenas isto!
Lúgubre e tétrico mar...
Mas volte... Procure,
Lá você há de encontrar.

Sou um poeta sem a letra,
Sou uma mente sem a razão.
Coração que bate impulsos,
Impulsos frios, vazios e vãos.

Mas eu sei sim eu sei...
Vou voltar ao mar...


Anderson L. de Souza

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DEVANEIOS...

Sinto falta de amigos, sinto falta de amizades verdadeiras, se é que um dia tive algo que eu possa tratar assim! O interesse é sempre no que você possui, não em quem você é! Por isto é que a dor de possuir algo que seja muito precioso, é igual ao prazer de possuir tal preciosidade! Só mesmo o tempo para fazer aprender a conviver com isto... só mesmo o tempo.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reflexões e verdades (falando sobre a morte)



Estive pensando muito sobre a morte, ou morte. Estive pensando que a morte nada mais é que um aprimoramento. Exatamente isto, um aprimoramento! Ou para uma eternidade de sofrimento ou para uma eternidade de gozo.
            Mas a morte é o ponto de partida para o resto de nossa eternidade. Eu já fui um  pouco dela ou disto, enfim, eu já fui ela... Mas nela não consegui encontrar uma forma de partir, ou seja, eu quis este ponto de partida para o resto de tudo que viria, mas não encontrei ou não consegui.
A morte trás consigo um cheiro de flor... Senti este cheiro... O gosto... Mas ela não me quis! Eu a desejei, mas ela me rejeitou. Eu que já fiz parte dela e ela de mim... Enfim aqui estou; e agora tenho que encontrar a Vida, (talvez eu já a tenha encontrado, única forma plausível dela, a morte, não ter me quisto) e vou viver esta vida pensando em fazer os outros felizes. Principalmente minha esposa (anja) e meus filhos!
Quero celebrar minha nova vida! (mais uma vez e quantas forem necessárias) eu quero celebrar... Quero falar só sobre a Vida. Só isto! Viver a minha nova vida... Obrigado... Meu Deus...

Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

COLCHA DE RETALHOS (Anderson Luiz de Souza)


Retalhos... Assim os vejo, assim os sinto! Tudo como se fosse uma imensa colcha de retalhos. Fotos envelhecidas, coloridas ou não... Vidas! Preciosas vidas, retalhos de vidas... Alegria! Vidas que exalam a Vida! Exalam retratos olfativos de flores... que embriagante cheiro; vidas que cheiram vidas... flores que cheiram flores... flores que exalam o embriagante cheiro da vida... a Vida!
Retalhos... uma colcha de retalhos de fotos, de vidas e de flores... Mas as flores também exalam outro cheiro: - O DA MORTE! e minha colcha também exala o apodrecido cheiro da morte. Meus sonhos...
Deito-me em minha cama, faço dela minha cova de lençois e cubro-me com minha colcha de retalhos, que exala tanto o cheiro embriagante da vida, quanto o apodrecido odor da morte...
Assim eu durmo e espero outro dia nascer para que venha logo outra noite, e eu possa deitar-me em minha cova e cobrir-me com minha colcha de retalhos...

Anderson Luiz de Souza

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NUNCA MAIS...

  Nunca mais...


Nunca mais digo que não vou errar outra vez...
Nunca mais digo: - eu não vou repetir!
Nunca mais digo que não vou magoá-la...
Nunca mais digo que não vou fazer rolar lagrimas de meus filhos,
Nunca mais, só isto... Nunca mais.
Nunca mais digo que uma amizade é eterna,
Nunca mais digo que a inimizade é pra sempre...
Nunca mais digo que não vou pedir perdão,
Nunca mais digo que não vou perdoar.
Nunca mais digo que descreio do bem,
Nunca mais digo que o mal não existe!
Nunca mais digo que descreio da existência de Deus,
Nunca mais digo que o diabo não é real.
Nunca mais digo: - eu prometo!
Nunca mais prometo o que não vou cumprir.
Nunca mais, só isto... Nunca mais...
Nunca mais digo que a teologia supera a ciência,
Nunca mais digo que a ciência explica o que hoje sou...
Nunca mais digo que sou e sim digo que estou!
Nunca mais digo: - vou vencer só pelas minhas forças!
Nunca mais, só isto... Nunca mais...
Nunca mais digo que nunca mais...
Uma atitude é muito mais do que dizer que nunca mais...

Anderson Luiz de Souza

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

KÉLEN A TRANSFORMADA

KÉLEN A TRANSFORMADA
Kélen que de ti posso dizer?
Embaraço-me com as letras...
Linda irmã que tenho... A única!
Enquanto admiro-te ao ver o que eras e
No que te transformastes, invejo-te.
A mais bela flor de lótus...
Transformando lodo em flor, a mais bela...
Rosto no pó, prostada, rendida,
Aos pés do Senhor... O Onipotente!
Nada e tudo a abalaram, mas vencestes!
Superou como mulher sábia...
Fostes sábia, és sábia.
O Senhor continue a lhe abençoar
Rosa de saron, menina dos olhos de Deus,
Menina mulher, mulher menina...
A Força do Senhor é tua alegria, teu refúgio.
De ti que posso dizer?
A menina mulher transformada!
Anderson Luiz de Souza

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

AS VERDADES E AS MENTIRAS

AS VERDADES E AS MENTIRAS



            Em minha vida isto sempre foi um fato. Verdades que eu via, vivia e escondia, ocultava. Mentiras que eu via vivia e as mostrava. Ou talvez fossem o contrário, verdades que eu sempre quis mostrar mentiras que eu sempre quis esconder. E são fatos meus, minha vida, minha história. Mas sempre nesta minha louca e insana vida, sempre fora assim, sempre assim. Segredos submersos em minha mente que eu vi e vivi, mas nunca tive coragem de falar, expor... Talvez por ter também minha vida se tornado uma mentira, uma eterna quebra de promessas que eu jamais viria a cumprir, eternas promessas mentirosas que já nasciam quebradas, vencidas por minhas mentiras, verdades que eram apenas mentiras, nada mais.
            Mas neste meu louco mundo, insano mundo rodeado de mentiras e mentirosas verdades ocorreram dois fatos que me marcaram, como cravos, pregos, e eu, os escondia, não por minha vida ser uma mentira, ou uma mentirosa verdade, mas por eu não ter coragem de expor minhas certezas duvidosas ou melhor, minhas certezas. Talvez as únicas certezas que eu sempre tive. Assim como tinha certeza de que minha vida era uma mentira insana, circundada por uma meia verdade sempre querendo ora se mostrar, ora se esconder. Mas eu não tinha coragem de expor tais fatos por amar e por amor. Escondi as duas certezas mais absolutas que eu tive na vida por amar e por amor.
            E não só por isto, mas por ser covarde e não ter coragem de confrontar e enfrentar as duas verdades mentirosas que eu mais amava ou respeitava. Respeitar? Seria de fato respeito? Não seria talvez medo? Medo de falar, confrontar, tentar de alguma forma falar o que eu vira, e sentira. Medo de que a negativa desta verdade viesse a se tornar uma mentira tão absurda que eu mesmo sabendo que fosse verdade, viesse a crer de forma irrefutável nesta mentira, como que se fosse uma verdade que jamais ocorrera. Foi covardia, medo e amor.
            Verdades que eu vi e senti. Uma de corpo e alma. Outra de alma... Apenas com a alma, mas eram verdades absolutamente inegáveis, mas meu medo fez que mesmo quando confrontado a expor, abaixei a cabeça e me calei, e também, assim como estas verdades mentirosas que insistentemente me confrontavam a ser integro e verdadeiro, absolutamente verdadeiro, sem meias verdades ou meias mentiras. Falar, expor, eu... Silenciei! Calei-me quando deveria ter tido coragem de falar. Eu me calei!
            Mas neste meu novo engatinhar, caminhar, resolvi falar... Eu falei! Há meu Deus como foi bom. Eu falei, expressei pela primeira vez algo que pensei nunca ter coragem de fazer, mas o fiz. Impelido não só pelo desejo de mudança, mas porque já não suportava estes pregos, não suportava minhas mentiras e mentirosas verdades, que nem sequer eram meias verdades, mais inteiras mentiras mal vestida de verdades; mal trapilhas verdades. Mas também impelido por uma destas meias verdades a confrontar de uma forma objetiva e singular a outra meia verdade de forma firme e singular! Pois o fiz. E sendo assim, resolvi também falar de forma singular e objetiva com a outra meia verdade. Há meu Deus, como isto foi bom! Eu arranquei os pregos, e marcas que ficaram já nem as sinto.
            Engrado foi as reações das meais verdades. Uma desesperadamente tentou ressaltar seus acertos, mas não negou o erro. Outra, desesperadamente insistiu em continuar sendo oculta, mas seguindo o conselho de uma destas meias verdades, fui objetivo e singular de forma que não havia outra forma senão, revelar o velado já há muito revelado em minh’alma. Há meu Deus, como foi bom!
            Agora sem pregos, ou mesmo ainda os tendo, e com marcas que já não doem e as vezes doem, e eu nem as vejo, ou vejo, é caminhar... Olhar pra trás? Só para não cometer os erros outrora cometidos.... Agora é caminhar.
                       
                        Anderson Luiz de Souza
      

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UMA CRÔNICA SOBRE UM DIÁLOGO REFLEXIVO

"FALANDO SOBRE ÁRVORES"

- Olá meu amigo, como vai?
- Vou bem. mas você anda meio sumido; o que tem aprontado? ou, o que você aprontou?
- Nada. nada de novo, ou nada demais, ou nada de menos.
- O novo ou renovo está em Cristo!
- Não meu amigo, fique tranquilo, estou bem. Só resolvi passar um dia diferente e igual a todos os outros; olhando para a mesma árvore, debaixo da mesma sombra, na mesma cadeira. Sempre pensando e pensando, nada mais.
- Pensar não é agir, já te disse isto.
- É... já começo a duvidar de Freud (que diz que o pensamento é o ensaio da ação) e crer em você. 
- O que andas pensando tanto?
- Nada demais. Só mesmo em como refazer minha vida, não sei o método certo, mas vou encontrar e sei que Deus me guiará.
- Sim eu creio nisto e estou orando por você e sua família.
- Amém. Olha vou lhe dizer uma coisa escute bem: "minha mente se abriu por completo. mas meu corpo ainda esta parado. Sempre olhando pra mesma árvore grande e frondosa. Sentado na mesma cadeira observando sempre e sempre a mesma árvore! Vendo o mesmo céu, que aqui é bem menos estrelado que aí. Faltam estrelas neste céu. céu límpido e sem estrelas. vento que sopra e suaviza o calor. Chuva que traz águas do céu e que me encantam. (sinto uma imensa atração pela chuva, ainda vou pensar a respeito disto) Mas aqui estou eu, mente aberta, corpo inerte. Mente que não para,corpo parado. Meu corpo ainda que tente, não consegue acompanhar minha mente. E eu fico aqui, mente aberta, corpo inerte, sempre sentado na mesma cadeira olhando pra mesma árvore, sempre pensando, mas como Freud diz:'o pensamento é o ensaio da ação', mas cadê a ação? eu digo e me questiono: Pensar é pensar, agir é tornar pensamentos em atitudes. Até quando olhando pra esta árvore?"
- Sim... eu te entendo, mas agora escute: " Vislumbre a árvore da vida 'DEUS', vislumbre a árvore do prazer 'SUA ESPOSA', vislumbre as duas árvores do jardim da família 'SEUS FILHOS'. Aí sim, encontrarás descanso para sua alma."

Anderson Luiz de Souza